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Saúde / Campanha

04 de Maio de 2015 17h07

Dia D da vacinação contra a influenza acontece no sábado

CAMILA PAULINO

Divulgação

Arquivo

Os Postos de Saúde da Família (PSF’s) de Cuiabá estarão abertos no próximo sábado (09), para a realização do Dia D da vacinação contra a influenza. A vacinação teve início nesta segunda-feira (04),  e segue até 22 de maio.

 

A 17ª Campanha Nacional de Vacinação  terá como Slogan “Contra a gripe, seu escudo é a vacinação”.

 

A Prefeitura de Cuiabá realiza a campanha em parceria com o Ministério da Saúde e Governo do Estado. Estima-se que cerca de 49,6 milhões de pessoas em todo o país devem ser vacinadas. Em Mato Grosso aproximadamente 600 mil pessoas; na capital a expectativa é que 120 mil serão atendidas. A meta é conseguir vacinar pelo menos 80% deste público.

 

O público alvo são pessoas com 60 anos ou mais, profissionais que atuam na área da saúde, povos indígenas, crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas,  população carcerária e os funcionários do sistema prisional.

 

A doença

 

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e até ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

 

A vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Atualmente, as vacinas utilizadas contêm antígenos contra três cepas de influenza: A(H1N1), A(H3N2) e B.

 

Esta ação tem contribuído na redução da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, tais como: doença cardiovascular; acidente vascular cerebral (AVC), doenças renais, diabetes, pneumonias dentre outras.

 

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais.

 

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5 a 15% da população, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos.

 

 A doença pode ser causada pelos vírus influenza A, B e C. 2,3 Os vírus A e B apresentam maior importância clínica; estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B.

 

 Os tipos A e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam condições e fatores de risco. O vírus C raramente causa doença grave.

 

A transmissão ocorre principalmente através do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por secreções.

 

É muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semi fechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias.

 

Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes.

 

O uso do antiviral está indicado para todos os casos de síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações e de síndrome respiratória aguda grave, independentemente da situação vacinal.