Notícias

Habitação e Regularização Fundiária /

19 de Agosto de 2011 17h06

Cuiabá tem metas para reduzir déficit habitacional em um ano

Dantielle Gomes/Patricia Brandão

Nessa quinta-feira (18-08) o secretário da Secretaria de Habitação, João Emanuel, em entrevista a imprensa, afirmou que Cuiabá conseguirá reduzir o seu déficit habitacional  pela metade em um ano. De acordo com Emanuel, o objetivo é reduzir o número de pessoas inscritas em programas habitacionais, que hoje é de 70 mil, e de famílias em áreas de risco, que chega a 5.614.

Nessa semana a Prefeitura de Cuiabá realizou, através da Secretaria Municipal de Habitação, em conjunto com representantes da Caixa Econômica Federal, o sorteio de 900 cadastrados no Programa Minha Casa Minha Vida, que serão contemplados com residências no Residencial Nova Canaã, localizado no Jardim Umuarama, região do Grande CPA.

O sorteio e os critérios de seleção ocorreram de acordo com a exigência da Caixa Econômica Federal, que determina que 50% das casas construídas com recursos dos Governos Federal, Estadual e com contrapartida do Município, sejam reservadas para pessoas moradoras em áreas de risco e em situação de vulnerabilidade social.

“Nossa meta é reduzir ao mínimo possível o déficit habitacional, dando atendimento preferencial àquelas famílias que vivem em locais sem nenhuma condição de infraestrutura, às margens de rios e córregos de nossa Capital; a meta é dar a essas famílias condições dignas de moradia”, observou João Emanuel. Segundo o secretário, retirar as pessoas que moram nas proximidades do lixão e oferecer uma qualidade de vida melhor para cada uma também é prioridade.

O secretário afirmou que existe um Conselho Gestor, criado em outubro de 2010, com o objetivo de abrir espaço para a população de Cuiabá nas decisões sobre a retirada de pessoas de áreas de risco. “A população pode dizer onde acha melhor construir casas, melhores vias de acesso. Nós convocamos ONGs, organizações, presidentes de bairros, pessoas vinculadas a áreas de infraestrutura, OAB e quem acompanha as obras. Elas ditam ideias que são acatadas por esse conselho e pelo Estado”, concluiu o secretário.