Saúde / FIM DE ANO
16 de Dezembro de 2016 08h31
Confraternização reúne profissionais do SAE, servidores e pacientes
O Serviço de Assistência Especializada (SAE) da Secretaria de Saúde Cuiabá realizou na manhã desta quinta-feira (15), uma confraternização de Natal. A unidade localizada no bairro Grande Terceiro é referência no tratamento e acompanhamento de pacientes soropositivos e, atende a 3.265 pacientes cadastrados.
A confraternização reuniu pacientes entre eles gestantes, mães com bebes, crianças e profissionais da unidade.
O secretário adjunto de Assistência, Daoud Mohd Khamis Jaber Badallah, a diretora técnica de Atenção Secundária, Lileine Lucia da Silva, a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Ist’s/AIDS e Hepatites Virais), Mariella Padilha e servidores também participaram da ação.
A coordenadora do SAE, Suellen Cristina Rosa dos Santos disse o quanto é importante ações como essas, no trabalho de socialização dos pacientes, em especial das crianças. “È fundamental para o tratamento, olharmos o paciente como um todo, olhar o físico e o mental e, recuperar a autoestima e a esperança desses pacientes é importante para o tratamento”.
A festa além de brinquedos teve cachorro quente, bolo, suco, refrigerante, panetone e chocolate adquiridos através de doações e contribuições da equipe da unidade, servidores da Secretaria de Saúde e gestores e de parceiros como a loja maçônica Sentinela de Várzea Grande e a rede de supermercados, Comper .
Jovens da loja maçônica fizeram brincadeiras com as crianças.
A ginecologista Marina Azem, na unidade há 14 anos, disse o que faz a diferença no tratamento dos pacientes da unidade é a equipe composta por 48 profissionais, entre médicos infectologistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, dentistas, nutricionistas e farmacêuticos, profundamente comprometidos com a assistência aos usuários.
Ela lembrou casos das gestantes que fazem o pré-natal no SAE. “Há muitos anos não temos casos de transmissão vertical, de mães para filhos, em razão de um acompanhamento rigoroso e da detecção precoce. Muitas doenças, não só o HIV, mas a sífilis, por exemplo, poderiam ser detectados nas unidades básicas de saúde”.
Atualmente, no Brasil, 70% das gestantes fazem os exames rápidos de HIV no primeiro e terceiro trimestres de gravidez sendo encaminhadas para as unidades especializadas. Em relação à sífilis congênita, a doença é tratável até a 16ª semana de gestão, com quase nenhuma sequela. “A partir da 16º semana, as sequelas são profundas. Então, podemos evitar doenças graves e dar qualidade de vida aos nossos pacientes, com o comprometimento da equipe e ações de educação e acompanhamento, na rede básica”.