Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável /
17 de Novembro de 2010 08h00
Condema requer Audiência Pública para debater Salgadeira
Interditado há semanas por decisão judicial e com fiscais ambientais do município de Cuiabá e policiais militares presentes 24 horas na área para orientar eventuais visitantes a procurar outro local de lazer, o Terminal Turístico da Salgadeira (
O presidente da entidade, Tadeu Latorraca, agendou reunião hoje (16-11) com o prefeito Chico Galindo para angariar apoio à realização de uma audiência pública, sensibilizando-o para que o Condema tenha maior participação na discussão dos projetos voltados à Copa do Mundo 2014. "O prefeito Galindo tem grande preocupação ambiental e, com certeza, vai entender nossa posição", justificou.
Latorraca afirmou que o Conselho encontra-se praticamente desinformado acerca dos desdobramentos dos projetos previstos para serem executados no Município, ainda que deseje participar. Ele estava acompanhado do vice-presidente do Condema, José Carlos Bazan, também administrador da Salgadeira e vice-presidente daAderco - Associação de Defesa do Rio Coxipó, que endossou seus argumentos, após garantir que a decisão judicial de interdição das atividades de lazer (banho) e comerciais (restaurantes) do Terminal da Salgadeira continua respeitada.
"Está tudo deserto por lá, sem ninguém, com fiscais a postos para proibir a entrada das pessoas. Mas concordo com o posicionamento do presidente do Conselho. Representamos uma entidade constitucional e, neste aspecto, temos o direito de participar, de saber quais resoluções são tomadas pela Agecopa no que toca ao meio ambiente. Existem projetos da Agecopa também para o Terminal da Salgadeira, e convém que a sociedade os discuta e aprove esse conjunto de medidas por meio de audiência pública. É uma oportunidade de todos se manifestarem", ponderou.
Conforme Latorraca, o Condema sequer foi ouvido a respeito da decisão de demolir o Estádio Governador José Fragelli, o Verdão, sede da futura Arena da Copa. "O interesse do Conselho é ajudar, se o projeto em si realmente representar os anseios do povo. E é por representar a cidade de Cuiabá que optamos por discutir a Salgadeira de maneira abrangente e clara com a sociedade local”, afirmou.
Ele disse ainda que a audiência pública é um dos caminhos viáveis e justos. “O que será da Salgadeira no amanhã? Os projetos esboçados têm valor ambiental, protegem a natureza local nos