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Pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade da escola municipal rural Novo Renascer, na localidade de Fazenda Velha, a 50 km de Cuiabá, realizaram na quinta-feira (19-09) à noite, a “14º Feira Científica e Cultural”.

Entre as atividades do evento, produções pedagógicas, artísticas e culturais das nove associações de pequenos produtores agrícolas que fazem parte da região.

Apresentações de danças típicas, como siriri, cururu e rasqueado cuiabano empolgaram os presentes, que retribuíram com aplausos entusiasmados. A tradição e a fervorosidade religiosa, como as rezas cantadas e as festas de santos, como São Benedito e Santo Antônio, também deram a tônica do encontro.

Cada comunidade trouxe para a mostra suas expressões culturais, fontes de emprego e renda e a história de cada associação, por meio de maquetes, produtos artesanais, fotografias e gastronomia.

Presente ao evento, o secretário municipal de Educação, Silvio Fidélis, agradeceu à comunidade pela oportunidade de participar da feira e destacou a importância do trabalho de todos os envolvidos nas atividades da unidade de ensino. “Sabemos que a participação de vocês é resultado da credibilidade que atribuem à escola e aos serviços prestados por ela. Eu e minha equipe viemos prestigiar porque nós acreditamos na educação do campo como forma de oferecer condições e oportunidades, respeitando as diferenças para a construção da igualdade educacional, seja no campo ou na cidade”.

Na oportunidade, o secretário também falou dos investimentos que serão feitos na escola Novo Renascer, como reformas na estrutura física e a cobertura da quadra de esportes. “Sei que vocês são merecedores desses benefícios. Fico muito contente em presenciar o trabalho realizado por essa escola”, concluiu.

O diretor da unidade, Hermano Pereira da Silva, também gratificou a presença do secretário e da equipe da Secretaria Municipal de Educação (SME) no evento e frisou os aspectos científico e cultural da mostra. “Muitos dos trabalhos aqui expostos são resultado de um resgate histórico da maneira de viver dessa população. Muitas vezes achamos que, por se tratarem de comunidades essencialmente agrícolas, achamos que todas são iguais, mas aprendemos que cada uma tem sua maneira de se organizar”.

Silva ainda destacou outro ponto fundamental oportunizado pela feira, que é a integração da escola com a comunidade. “É um momento de troca de experiências e saberes, além dos pais poderem observar as produções dos alunos no ambiente escolar”.

A aluna do 7º ano do Ensino Fundamental, Mariana de Oliveira Peixoto, 13 anos, pertence à comunidade Raizama, explicou que a base da economia das pessoas que lá moram é criação de peixe de tanque, bovinos, além da produção de pães, queijos e artesanato. “Essas são nossas fontes de renda e é desses produtos que vivemos. Foi muito bom pesquisar e mostrar como é o lugar onde vivo e conhecer as comunidades dos outros colegas da escola também. É um conhecimento muito legal”.

“A associação Farturinha é composta apenas de familiares. São pais, filhos, irmãos e primos da família Pinto”, explicou a aluna do 8º ano, Denise Letícia de Moraes, que também levou a história da sua comunidade para a mostra. “Uma das nossas tradições mais importantes é a festa de Santo Antônio, realizada durante dois dias no mês de junho e que envolve todos os moradores do local”.

Também participaram da mostra o secretário de Meio Ambiente do município, o educador Lécio Monteiro, o secretário adjunto de Meio Ambiente, Anildo Aparecido de Arruda, o diretor de Gestão educacional da SME, Gilberto Fraga de Melo, a diretora de Ensino, Elenir Honório do Amaral, o diretor Administrativo e de Patrimônio, Odovaldo Forte Daltro, e a as assessoras pedagógicas Maria Isabel Werner Moreira e Edilene Machado.