Educação / QUEM CUIDA/DIA DOS PAIS
09 de Agosto de 2021 14h10
Comprometimento e responsabilidade fazem a diferença na relação entre aqueles que cuidam e as crianças
Fazer o melhor por aqueles que ama. Ser presente, responsável e consciente do papel que representa na vida de quem está aos seus cuidados, fazer a diferença na vida de seus filhos, de sangue ou não, é para pessoas especiais.
O professor Sérgio Lacerda, diretor da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Silva Freire, é esse exemplo para seu filho, João Pedro, de 4 anos, e mais 375 estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, crianças na faixa dos 4 aos 8 anos de idade, atendidos pela unidade.
Em tempos de pandemia, o diretor diz que sente um vazio ao entrar na escola, mas não esquece a responsabilidade com os estudantes. “Responsabilidade e escuta sensível e escuta sensível e humanizada para questões que dependem de todos nós como pais e professores”, disse ele.
Aliás essa é uma questão de ordem na unidade, escuta sensível, além de respeito e muito comprometimento. “Uma relação de confiança é fundamental assim como entender a criança, além da dedicação, respeito e comprometimento. Isso faz a diferença na formação e no processo de ensino e aprendizagem”, destacou.
Em pleno século XXI, diante dos vários formatos de núcleos familiares, o importante é reconhecer o papel e a representatividade das pessoas que cuidam, sejam eles avós, tios ou tias, e que desempenham esses importantes papeis – de pais e mães – junto às crianças.
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Manoel de Barros, no bairro Jardim Imperial, desde 2017, o Projeto ‘Quem Cuida de Mim’, trabalha nesse sentido. A unidade atende 225 estudantes, da Educação Infantil, do Berçário, Maternal, Jardim I e II, e Pré Escola I e II.
“Este ano, dentro do tema ‘Construindo a minha história’, trabalhamos a questão da Identidade e também o projeto Quem cuida de mim, que desenvolvemos na unidade, desde 2017. Nossa realidade mudou, os núcleos familiares têm novos formatos. Com esse trabalho, estamos fortalecendo e inserindo essa criança e sua família, na sociedade. Aquele que cuida, que tem representatividade para as crianças, sejam eles pais, mães, avós, tios ou tias, são os grandes homenageados, nas datas comemorativas, como dia dos pais e das mães”, explicou a coordenadora pedagógica, Carla Ejâne Pereira da Silva.
Seguindo a ideia do projeto, de que os estudantes sejam protagonistas e coautores das suas produções, as crianças constroem suas lembranças e cartões que valorizando ainda mais as homenagens. “As crianças são autoras do seu processo de conhecimento e procuramos estimular esse protagonismo também nessas datas. Durante a semana passada elas fizeram os cartões que entregaram entregar aos pais ou às pessoas que representem essa figura, de pai junto a elas”, explicou Carla.
Para André Luiz Alves Martins, pai de um adolescente de 12 anos e um criança de 2 anos, estudante da Creche João Batista Scalabrini, onde 125 crianças são atendidas do Maternal, Jardim I e II, ser pai é um privilégio. “Estou vivendo novamente as mesmas incertezas. Mas é um privilégio Deus me ter dado a possibilidade de conduzir meus filhos pela vida. Com otimismo e amor e, sendo um pai presente”, disse ele.