Mobilidade Urbana / PREPARANDO CUIABÁ
16 de Fevereiro de 2022 09h44
Comissão Técnica que acompanha elaboração do Plano de Mobilidade Urbana se reúne para discutir desenvolvimento urbano
Membros da Comissão Técnica da Prefeitura de Cuiabá se reuniram, na terça-feira (15), para discutir o Plano Municipal de Mobilidade Urbana que irá preparar a capital para os próximos dez anos. Na reunião, o "Consórcio Cuiabá em Movimento", formado pelas empresas EGL Engenharia LTDA e GPO Sistran LTDA, apresentou um pré-diagnóstico aos membros.
Conforme o coordenador de transporte da empresa EGL Engenharia, engenheiro Cláudio Leite de Freitas, ainda serão realizadas reuniões com representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT), Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU-MT), para incremento de informações.
"Estamos apresentando aos membros desta comissão, que é composta por representantes de diversas secretarias do município, análises desenvolvidas pelo Consórcio sobre a pesquisa de campo já realizada. Estamos buscando as últimas informações que vão complementar o Plano de Mobilidade para fechar um diagnóstico. Ainda teremos diversas reuniões com outras instituições e que devem agregar informações importantes para concluirmos esse Plano", comentou.
O diretor de Transportes da Semob, Nicolau Budib, explica sobre a existência do prazo estipulado pelo Governo Federal par a elaboração do Plano de Mobilidade para as cidades que possui mais de 250 mil habitantes encera-se no dia 12 de abril de 2022, mas, a previsão da Semob e do "Consórcio Cuiabá em Movimento", é finalizar os trabalhos do diagnóstico no inicio de março e posteriormente, apresentar o Plano de Mobilidade à sociedade, por meio de uma audiência pública.
Nicolau lembra sobre a importância do Plano: "o município que não tiver esse diagnóstico poderá deixar por exemplo, de receber recursos federais para mobilidade urbana. Conforme a Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade deve conter diagnósticos para o transporte público coletivo, circulação de carros e pedestres, acessibilidade para pessoas com deficiência e integração do transporte público com o privado, ciclovia/ciclofaixa, entre outros.
Por fim, ele cita que o Plano de Mobilidade estará compatível com Plano Diretor que está sendo concluído por Cuiabá. Veja aqui informações sobre o Plano Diretor.
Conforme informações da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, o conteúdo mínimo exigido pela Lei nº 12.587/12 (art.24), abarca:
Os serviços de transporte público coletivo;
- A circulação viária;
- As infraestruturas do sistema de mobilidade urbana;
- A acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade;
- A integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados;
- A operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária;
- Os polos geradores de viagens;
- As áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos;
- As áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada;
- Os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana;
- A sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana em prazo não superior a dez anos.
Confira a lei sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.