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O programa “Cata-treco” atendeu mais cinco comunidades cuiabanas durante esta semana. Contando com uma equipe formada por cerca de 20 operadores de limpeza urbana e um aparato de pelo menos seis caminhões, a ação realizou o recolhimento de materiais inservíveis nos residenciais Jamil Boutros Nadaf, Wantuil de Freitas, Jonas Pinheiro, Buriti, e também no bairro Parque Cuiabá.

Inserido dentro do planejamento da gestão Municipal, visando tornar Cuiabá uma cidade exemplo dentro do quesito limpeza, o programa é coordenado pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e tem como objetivo oferecer à população a oportunidade de realizar o descarte de objetos que não possuem mais utilidade, dentro da lei e de maneira segura.

O “Cata-treco” é visto também como uma importante medida no combate à criação de bolsões de lixo. Segundo o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, por meio deste trabalho, a Secretaria faz o recolhimento de itens como sofás, geladeiras, portas, fogões, dentre outros materiais, evitando que os mesmo sejam despejados em locais inapropriados para o descarte.

"Temos toda uma preocupação de recolher esses materiais e dar a destinação correta para eles. Por isso, devenvolvemos parcerias com as cooperativas de coleta seletiva. Por meio desse trabalho em conjunto, levamos esses objetos para o pátio da Secretaria e lá é feita uma minuciosa triagem. Aquilo que pode ser reciclado as cooperativas fazem a retirada, o que não é reciclável encaminhamos para o aterro sanitário", explica o secretário. 

O diretor de Resíduos Sólidos, Andersom Matos, conta que os serviços realizados nas comunidades resultaram no recolhimento de cerca de 50 toneladas de materiais inservíveis. Anderson lembra ainda que, além da colaboração durante a ação, a população pode ajudar a fiscalizar e coibir atos ilegais de despejo de lixo.

"Existem áreas em que chegamos a quarta retirada de lixo, somente neste ano. Precisamos e pedimos o apoio dos moradores que moram perto desses espaços, para que nos ajude a fiscalizar, denunciando essa prática pelos telefones telefones 3645-5518 e 9 9331-7826. Somente assim conseguiremos tomar todas as medidas legais contra as pessoas que insistem em cometer esse crime ambiental. O poder público está trabalhando, mas se não houver uma concientização da população, não conseguiremos alcançar os resultados positivos", pontua Anderson.