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Habitação e Regularização Fundiária /

17 de Junho de 2011 11h45

Beneficiado conta que a mudança melhorou sua vida

João Carlos Queiroz/Secom

Aos 68 anos de idade, o aposentado Lucindo Alves Santana, um dos que se submeteram hoje (17-06) ao cadastro único no Residencial Jonas Pinheiro, destacou ter motivos para comemorar a conquista do seu maior sonho de vida: "uma casa própria, digna e confortável". Foi assim que ele definiu a moradia que recebeu gratuitamente, via Prefeitura de Cuiabá (Habitação), após ter vivido, durante anos, num casebre de madeira carcomida às margens do Gumitá, córrego que sempre transbordava e levava dejetos ao interior da humilde residência dele.

"Eu e a patroa (dona Iracema Maria Alves Santana da Silva) sofremos muito por lá (Novo Horizonte), junto com os filhos (cinco). Aquilo (margens do Gumitá) era um verdadeiro inferno, repleto de umidade, mofo, ratos, mosquitos e um odor insuportável. O córrego se constitui em cemitério d e animais, lixo de tudo quanta é espécie. Aí dá pra imaginar o bafo da carniça dentro das casinhas das redondezas, as doenças que tudo isso traz, principalmente alergia e infecções respiratórias. A nossa casa era bem pequena, frágil, e sempre precisava de reparos para não desabar de vez", contou ele.

"Seu" Lucindo, conforme é conhecido no Residencial Jonas Pinheiro, é um idoso falante, interessado nas decisões da nova comunidade. Com ênfase na voz, o aposentado afirma que vive atualmente "no Paraíso" no Residencial Jonas Pinheiro. "Aqui temos muitas coisas boas: água, luz, casa nova, bonita, arejada... É uma bênção de Deus, com certeza. Já nem quero recordar a época em que espantava sapos, ratos, aranhas e cobras no Novo Horizonte. Sem contar o trabalhão danado para tentar expulsar a água podre do Gumitá que inundava os cômodos da nossa casinha. Era muito sofrido dormir com esgoto debaixo da cama, pode bem imaginar".