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28 de Dezembro de 2010 14h20
Base comunitária da PM é implantada no parque da Lagoa Encantada
Com o objetivo de garantir maior segurança para os visitantes e comunidade do entorno da Lagoa Encantada (Estação de Tratamento de Esgoto – ETE do CPA III) foi implantada no local uma base comunitária móvel da Polícia Militar. A iniciativa é uma parceria entre a Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso (Sejusp), por meio do 3º Batalhão de Polícia Militar – Companhia do CPA.
Conforme o comandante do Batalhão, tenente coronel Gley Alves Castro, a base móvel vai funcionar provisoriamente, pois já foram destinados recursos do Governo do Estado para a construção da base fixa que será construída na lagoa. “No local vai funcionar o trabalho conjunto de várias entidades que compõem a segurança pública, como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg)”.
A base fixa, segundo o comandante Alves, será construída no espaço entre as lagoas, próximo ao portão leste que fica em frente à escola do CPA III. “Ela ficará em um ponto estratégico, de onde é possível avistar todo o parque”, informa o comandante.
O comandante ressalta que a presença da polícia dentro da lagoa é uma forma de inibir a ação dos bandidos, que costumavam usar o parque como rota de fuga e esconderijo de objetos provenientes de roubo. “Podemos perceber o grande número de pessoas que usam o local para visitar e praticar atividades físicas, no entanto, a partir do momento que a polícia se instalou aqui esse número tende a aumentar cada vez mais, pois o cidadão terá maior segurança para circular pelo parque”, observa o comandante.
A base comunitária móvel, que é vinculada a Companhia do CPA, é composta de um veículo tipo VAN, adaptado com computador, data show e três policiais, sendo um fixo na base e dois para fazerem a ronda com moto. A base funcionará todos os dias das 7h às 19h, e a comunidade pode solicitar os serviços pelo telefone 3646-2450.
Para Carlos Abreu, que é voluntário da Polícia Comunitária da 7ª Companhia, a presença da base na lagoa terá, antes de tudo, um papel social, pois a intenção é criar um conceito de civilidade entre polícia e comunidade. “É um trabalho ostensivo e preventivo da polícia, pois a presença dela aqui dentro vai afastar qualquer tipo de marginal. Mas é importante que a comunidade participe, denunciando e relatando qualquer ato suspeito, assim vamos evitar situações mais graves dentro da lagoa”.
O fiscal de patrimônio, Alexandre Bezerra dos Santos, 27 anos, que costuma fazer caminhada na pista da lagoa aprovou a iniciativa. Segundo ele, a presença da base da polícia dentro da lagoa vai garantir mais segurança tanto para quem usa o parque, como para a própria comunidade que mora na região. “Além disso, vai ajudar a preservar o patrimônio público e ambiental que existe neste lugar, pois vai afastar os vândalos que costumavam depredar tudo por aqui”.
A implantação da base de policiamento na Lagoa é uma reivindicação antiga da própria comunidade e que teve o apoio da professora Eliana Rondon Lima, ex-presidente da Sanecap.