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03 de Abril de 2011 13h35

Atletas vencedores externam emoção

João Carlos Queiroz/Secom/Cuiabá

No ato do recebimento da premiação, os vencedores da XXV Corrida Senhor Bom Jesus de Cuiabá afirmaram hoje (03-04) vivenciar emoções fortes. Mesmo os que já foram premiados em outras edições, a exemplo de Sueli Pereira Silva, de Jataí (Goiás), 1º lugar na categoria feminina em 2009, 2010 e 2011, disse que 'experimentava sabor diferente a cada prova que vencia'. De baixa estatura, magra e com músculos à mostra, a atleta Sueli deixou claro que o fato de ser tricampeã dessa corrida não a coloca em nível superior à dos demais participantes.

"Já venci outras corridas pelo País afora, e logrei ficar em 9° lugar na São Silvestre, em São Paulo, bem puxada, por sinal. Mas tenho humildade para reconhecer o potencial de outros atletas; afinal, não sou e nem tenho pretensão de ser tachada de a melhor. Uni sorte com muito t reino, para vencer novamente. E dedico esta colocação à minha cidade natal, Jataí, e a Cuiabá, a aniversariante. A festa do seu natalício está bem animada. Cuiabá merece tudo de bom".

A cuiabana Nadir Sabino Siqueira, ao receber um cheque de R$ 2 mil das mãos do prefeito Chico Galindo, disse que a emoção do momento era compartilhada também pelos seus familiares e pelo povo aniversariante de Cuiabá. "Minha linda cidade está ficando mais velhinha, 292 anos. Mas, interessante, quanto mais completa anos, mais fica remoçada, e estende seus braços anfitriões para tanta gente bonita do País e do mundo. Veja só quantos estão aqui hoje! Agradeço ao prefeito Galindo, ao secretário de Esportes, Moisés Dias, e ao nosso governador cuiabano, Chico Daltro, por incentivar tanto a prática esportiva. É um reconhecimento de toda a categoria".

O 1º colocado na categoria masculina, Paulo Alves dos Santos, representou a classe dos trabalhadores (Fie mt), e exibiu feliz o cheque de R$ 5 mil reais. "Começo já a gastar por conta, para comemorar esta vitória dos que suam a camisa de forma honesta e diuturnamente. Foi uma corrida brilhante, justa, e emocionante em muitos aspectos. Assistir o esforço dos colegas atletas cadeirantes e portadores de outras necessidades especiais, a exemplo da visual, emociona quem precisa agradecer a Deus pelos seus braços e pernas perfeitos, pela luz que descortina nos olhos toda a beleza da vida. Infelizmente, nem sempre as pessoas se lembram disso ao acordar e ver o sol nascer..."