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Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência /

14 de Setembro de 2010 17h50

Assistência Social discute estratégias para incentivar desenvolvimento social

Marcia Caetano-Assessoria/Smasdh

Gerentes e técnicos que trabalham nos CRAS - Centros de Referência da Assistência Social da Prefeitura de Cuiabá participaram nesta terça-feira (14-09) de encontro com a finalidade de discutir novas estratégias que mobilizem os usuários da assistência social em cursos e capacitações realizadas nas unidades.

O encontro, organizado pela Diretoria de Gestão do Serviço Social de Proteção Básica da SMASDH, reuniu cerca de 50 servidores, representantes dos 13 CRAS de Cuiabá.

O secretário Jader de Moraes falou aos servidores sobre as dificuldades da equipe técnica para garantir a realização dos serviços - mesmo com orçamento previsto em 2009 para atender apenas cinco CRAS -, e que hoje, pontuou, precisa atender um total de 13 unidades similares instaladas nos bairros mais carentes.

“Trabalhamos com um orçamento muito apertado, levando-se em conta o aumento da demanda e as metas ousadas desta administração para Cuiabá. Não recebemos nenhum incentivo ou parceria do Governo do Estado para a realização dos trabalhos nos CRAS da Capital. Ainda assim, registramos grande avanço, com a instalação de novos postos de serviços e abertura de turmas de formação profissional em todas as unidades CRAS de Cuiabá”. 

Outro tema discutido nesse encontro foi em relação à dificuldade dos técnicos para mobilizar os usuários das comunidades na busca pelos seus direitos e deveres.

“Um dos grandes desafios da assistência social, neste momento, é fazer o usuário buscar seus direitos e tomar consciência dos seus deveres”, informou a palestrante do Departamento de Políticas Sociais da secretaria, Roseemilia G. de Arruda Guimarães.

“O usuário quer receber o beneficio de programas como o ‘Bolsa Família’, PETI ou BPC (Beneficio de Prestação Continuada); entretanto, não quer participar de cursos de formação de mão de obra ou qualificação profissional que podem garantir melhoria, tanto de empregabilidade como na renda das famílias”.

A palestrante discorreu ainda sobre o esforço e trabalho realizado nas comunidades para evitar o “assistencialismo paternal”, ‘em detrimento de uma ação coordenada para alavancar o desenvolvimento social’.

“Uma das opções estratégicas é uma maior interação com toda a rede sócio-assistencial, como Posto de Saúde da Família, igrejas, clubes de Serviços, instituições de ensino, etc. Uma ação coordenada com a rede para conscientizar o usuário sobre os serviços e benefícios que todo cidadão, em situação de vulnerabilidade social, tem direito. E, conseqüentemente, sua responsabilidade para buscar alternativas que possam ajudá-lo a melhorar de vida”, encerrou a assistente.