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09 de Julho de 2010 12h00
Alunos do mestrado da UFMT apresentam trabalhos no auditório da Lagoa Encantada
A Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) recebeu na última quarta-feira (07/07) no auditório engenheiro Gonçalo de Almeida, localizado na Estação de Tratamento de Esgoto – ETE - Lagoa Encantada, no bairro CPA III, na capital, os alunos do mestrado em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para apresentação de trabalhos com temas sobre água, resíduos sólidos, irrigação, erosão e habitação.
A professora doutora Eliana Rondon Lima, da UFMT, orientadora dos projetos, após a apresentação disse que “gostou muito das apresentações, além de ter aprendido muito com eles”.
Ana Carolina Araújo Ribeiro, uma das mestrandas, apresentou o trabalho sobre o sistema de irrigação para Lagoa Encantada. Karina Augusta Sarto, participou do grupo da apresentação do tema resíduo sólidos. Na oportunidade, falou sobre os quatros pontos na lagoa encantada, tipos de materiais que podem ser reciclados, como plásticos, vidros, metal, e também manilha para matérias orgânicas.
Ildete Soares França falou sobre tema “Valorização Imobiliária”, informando que, “o motivo de pesquisar esse tema adveio da observação de como era o entorno da Lagoa antes e, como ficou depois da sua revitalização”, ponderou. “Era um lugar feio onde todos jogavam lixo, lugar de desova, habitação de consumidores de drogas, com sérios problemas ambientais e sociais. Ninguém queria morar aqui. Era difícil até para vender suas casas”. Com as pesquisas imobiliárias e entrevistas com os moradores percebeu-se que mostrou houve uma valorização do entorno da Lagoa. A Lagoa Encantada além de resolver os problemas sociais e ambientais, foi também um elemento de paisagem que valorizou o lugar e melhorou a auto-estima dos moradores.
Thiago Oliveira Faria aluno, relatou sobre a erosão. “Nós procuramos fazer um acompanhamento nos processos de erosão. Pudemos perceber, de uma forma geral na Bacia do Caju, que a degradação é preocupante. Percorremos o córrego, desde a sua nascente até a foz, saída do córrego, onde as erosões se concentram margeando o canal. No trabalho nós propomos alternativas e recomendações para implantação de obras de melhorias também para educação ambiental para população; produzimos um folder educativo, que trata questão de erosão, como prevenir e controlar, concluiu Faria.