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18 de Maio de 2012 13h58
Alunos da Escola de Tempo Integral se apresentam no Dia de Mobilização contra a Violência e Exploração Sexual
Alunos da rede de ensino da capital que integram o programa Escola de Tempo Integral (Educa Mais) participaram nesta sexta-feira, do Dia de Mobilização da campanha “Faça Bonito - Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, realizado na praça Alencastro, centro de Cuiabá.
O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), em parceria com Polícia Judiciária Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual, Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de Saúde.
Pela manhã se apresentaram as escolas municipais Agostinho Simplício, do bairro Poção, com demonstrações de capoeira, e Maximiano Arcanjo da Cruz, do bairro Santa Laura, com canto coral. À tarde, a escola Tancredo Neves, do Jardim Araça, apresentou ginástica rítmica. Já os alunos da unidade de ensino Octacílio Cruz, do bairro CPA III, fizeram apresentação de teatro de expressão.
Na avaliação da assessora pedagógica da SME, Edilaine Maria Mendes Ferreira, além de o estudante passar mais tempo na unidade de ensino, o Programa Escola de Tempo Integral também promove um contato mais próximo das crianças e adolescentes com os que atuam nesse espaço. “Na escola, os alunos estão longe das situações de vulnerabilidade e essa relação mais estreita, menos formal e de confiança com os trabalhadores da educação propicia, muitas vezes, um ambiente em que o aluno pode se abrir e falar de situações de abuso e exploração que enfrentam”.
A professora destacou também a importância da formação dos docentes e articuladores para identificar sinais de violência às quais crianças e adolescentes são submetidos. “Precisamos alertar nossos alunos para esse tipo de crime. E, para isso, os profissionais que trabalham com eles devem estar preparados para identificar os sinais deixados pela agressão e saber como tratar do assunto e onde procurar ajuda. Por isso, eles já passaram por uma formação, e outras estão agendadas para o segundo semestre. É preciso também que tenhamos ações cotidianas para que nossas crianças sejam protegidas desse tipo de violência”, observou.