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20 de Março de 2024 16h04
Agentes de trânsito fazem a alegria de crianças internadas no HMC com entrega de ovos de chocolate
Todo ano a história se repete e nesta quarta-feira (20) não foi diferente. Caminhando sutilmente, homens vestidos de uniformes atravessam os corredores do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Com caixas enormes, o grupo para de leito em leito, e a sutilidade necessária para caminhar por uma ala pediátrica logo dá lugar ao burburinho da criançada: eles estão entregando ovos da Páscoa!
“Se passamos direto, as crianças logo cobram as mães”, diz Ademir de Arruda e Silva, presidente Sindicato dos Agentes de Trânsito e Transporte de Cuiabá (Sinattrac). “Quando chegamos aqui o que a gente vê é só alegria tanto dos pais quanto das crianças, por um momento todos esquecem que estão doentes”, conta.
Nessa Páscoa, como acontece há três anos, Ademir e seus colegas servidores da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) deixaram um pouco a rotina do controle do trânsito em Cuiabá e fizeram um “bico” de coelho da Páscoa para 50 crianças da Ala Pediátrica do HMC.
A ideia partiu de servidores do HMC, que fizeram o convite ao Sinattrac há três anos atrás. O pedido foi prontamente atendido e desde então a ação faz parte do calendário da unidade de saúdee e da rotina anual do sindicato.
Para Rosenil Magalhães, responsável técnica pela ala pediátrica do hospital que é referência em todo estado de Mato Grosso, ver a felicidade das crianças e dos pais com esse pequeno (mas significativo) gesto, é também uma conquista do ponto de vista profissional.
“O efeito psicológico desse tipo de ação é muito evidente, percebemos uma melhora que é inclusive física nos pacientes”, explica. “Ficamos felizes de fazer parte disso e de poder proporcionar mais um dia de alegria no HMC”.
Ademir concorda. Ele define a felicidade de fazer o bem ao próximo como uma forma de cura, não só para si, mas também para o outro.
“Eu diria que se cada um de nós somarmos esforços para olhar para o próximo, sobretudo em momentos de enfermidade, talvez conseguiríamos ajudar a reverter a situação clínica de quem está doente”, conta.