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Saúde / COMBATE/MOSQUITO

18 de Fevereiro de 2016 17h16

Ações de combate ao Aedes aegypti são intensificadas no bairro Cidade Alta

MARIA BARBANT

Divulgação

Arquivo

Quase dois mil imóveis estão sendo visitados nesta quinta-feira (18) no bairro Cidade Alta por 18 equipes formadas por agentes de combate a endemias (ACE’s), agentes comunitários de saúde (ACS) e soldados do Exército. Trata-se da intensificação das ações de orientação e combate aos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

No bairro Cidade Alta, as visitas às residências, imóveis comerciais, órgãos públicos, incluindo escolas e unidades de saúde, terrenos baldios, oficinas, sucatões e outros, começaram por volta das 8h e devem ser concluídas no final da tarde.

Essas ações estão sendo intensificadas em alguns bairros da Capital, onde o índice de infestação predial e o número de notificações de casos de dengue, chikungunya e zika vírus são expressivos. Elas foram iniciadas em dezembro do ano passado no bairro Pedra 90 onde foram localizados mais de 1.500 focos, sendo que desse total, 101 foram considerados como mais críticos. No bairro Pedra 90, foram visitados 10.482 imóveis, 18 quarteirões foram borrifados e 100% dos reservatórios de água receberam tratamento.

Até o último dia 13 de fevereiro, quando foi realizada a ação no bairro Dom Aquino, com a visita a 4.800 imóveis realizada por 110 ACE’s, 104 ACS e 200 soldados do Exército, mais Defesa Civil e outros agentes do município, no lançamento da campanha nacional de combate ao mosquito, um total de 17.380 imóveis em Cuiabá já haviam sido visitados.

“Essas ações são contingenciais, de combate ao vetor Aedes aegypti e servem como um alerta a população para que esteja atenta aos quintais de suas casas, onde uma tampinha de garrafa pode se tornar um criadouro do mosquito”, alertou Alessandra Carvalho, coordenadora da Vigilância em Zoonoses.

Nesse esforço concentrado, os ACE’s e ACS, junto com os militares orientam os moradores, caso necessário é feita a nebulização e ainda há o tratamento dos reservatórios.

“Esses bairros, elencados para receber os mutirões, são aqueles que historicamente têm apresentado um perfil de alto índice larvário, predominância de lixo da dengue dentro das casas e também alto risco de transmissão das doenças, devido à sua densidade populacional”, explicou a técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Moema Couto Silva Blatt.

Os próximos bairros a receberem a ação serão Dr. Fábio I e II, nos dias 23 e 24 de fevereiro. A meta é visitar 6.083 casas, terrenos baldios, comércio e outros. Nos dias 3 e 4 de março será a vez do bairro Santa Isabel, onde deverão ser visitados 3.608 imóveis.